sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Meio Fio


Esses dias caminhando pelo Centro cheguei a conclusão de que talvez o processo de "viver a vida" seja igual a atravessar a rua. Quando a gente pensa demais corre o risco de ficar parado no lugar enquanto todos passam por você.

Mas como tudo que nos rodeia, o paralelo pode se tornar mais complexo, como o próprio processo de viver.

Assim como pensar demais oferece seus riscos, pensar de menos também pode oferecer. Quando pensamos pouco [ou não pensamos] corremos o risco de ficarmos pelo caminho, sem segundas chances ou oportunidades de recuperação.

Complicando ainda mais um pouco, observamos que existem ruas, avenidas, becos e vielas. E que cada situação tem suas peculiaridades e hipóteses a analisar antes de se tomar uma decisão final.

Em alguns momentos é preciso um pouco mais de paciência e caminhar até a “faixa de pedestres” mais próxima. Em outros, por mais arriscado que possa aparecer, vale à pena atravessar correndo na frente dos “carros em alta velocidade”.

A medida exata de pensar! Talvez este seja mais um item a ser incluso na lista dos “meio termos” que devemos buscar para encontrar nosso “equilíbrio”.

E, por fim, não custa nada lembrar que é improvável que em toda e qualquer “travessia” estejamos sozinhos. Sempre vai ter alguém do nosso lado, esperando no meio fio ou canteiro para atravessar à rua conosco e chegar aos outros lados que ainda estão por vir.

Colaboradores involuntários: Cristianne Melo e Thiago Vinícius ;D

1 comentários:

Cris disse...

Simbora correr riscos! hauhaua ;D

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