quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Alice!


Fazer-se pequeno e fazer-se grande. Ser mutável, maleável, adaptável a qualquer situação. Ter a coragem necessária pra enfrentar os seus medos e desafiar os injustos... pois é! Alice tem mesmo muito a nos ensinar!

Já sabemos que todos seguimos um coelho imaginário (que só nós mesmos somos capazes de enxergar) e que nos leva ao nosso país das maravilhas; mas também precisamos lembrar que caminhar por estas terras fantásticas – e/ ou por quaisquer outras – exige de nós mais alguns desafios.

Assim como Alice, é preciso ser pequeno em muitos momentos. Diminuir-se para poder se adaptar melhor as circunstâncias e situações que vivemos. Existem portas que são muito pequenas, e precisamos ser menores do que elas se quisermos atravessá-las.

Ao mesmo tempo também é necessário em outras circunstâncias que cresçamos. Que nos tornemos maiores do que podemos imaginar para enfrentar nossos vilões, nossos medos... enfim, para enfrentarmos aqueles que querem “cortar nossa cabeça”!

Bom, é certo que não vamos encontrar uma garrafinha com um rótulo escrito “beba-me” que vai nos deixar medindo 10 centímetros, nem muito menos um bolinho que nos deixará com 4 metros. È preciso saber enxergar cada situação e tentar adaptar-se a ela da melhor maneira (im)possível!

Precisamos saber os momentos exatos de crescer e diminuir. E nunca podemos nos esquecer que sabendo ser humildes e fortes podemos atravessar qualquer porta, por menor que ela possa parecer!

Claro que é preciso ter também muito cuidado! Até em nosso próprio país das maravilhas existem vilões que querem cortar as nossas cabeças!

Bom é isso! Por hoje não posso me estender mais! Tenho que ir, hoje é a minha festa de desaniversário!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Neverland


A gente nunca está completamente satisfeito não é? Quando criança somos loucos para crescer... ser adultos! Então crescemos (sem se dar conta – vale ressaltar esse detalhe) e percebemos que seria bem mais cômodo se a infância fosse eterna, como desejava Peter Pan.

Crescer traz consigo um embrulho maior do que podemos imaginar enquanto crianças. Responsabilidades, obrigações, preocupações e um outro grande leque de “ões”.

Na infância nossa única responsabilidade é ir a escola (que só percebemos o quanto era divertido com o passar do tempo) e a única preocupação é passar de ano! E encaramos nossas poucas tarefas com a maior naturalidade!

Com o passar dos anos começamos a observar o mundo com outros olhos e percebemos que (in)felizmente tudo não é uma grande brincadeira! E nessa bola azul em que vivemos existe muitas coisas e pessoas que estão dispostas a derrubar o nosso castelinho de areia.

É aí que vem aquele pensamento que acredito que já tenha passado pela cabeça da grande parte dos adultos – se não de todos: “esperto mesmo era Peter Pan que não queria crescer nem deixar a Terra do Nunca”.

Não estou falando de Michael Jackson! Ele não tem nada a ver com a normal “síndrome de Peter Pan” que acomete a grande maioria das pessoas. O caso do dito “rei do pop” deve ser analisado por psicanalistas e/ ou psiquiatras e não por um mero jornalista que tenta escrever sobre seus anseios e incômodos pessoais.

Voltando ao foco. Talvez o remédio para tal “síndrome” não seja uma infância eterna – já que isso é logicamente impossível. Guardar um pouco (ou um “muito”) da postura infantil diante das “dificuldades” seria sim um antídoto mais eficaz.

Perdemos muito de nosso precioso tempo “esquentando a cabeça” com problemas que já não podem ser resolvidos, com situações que já se foram! Com coisas que não podem mais nos incomodar a não ser em nossas lembranças!

Na infância a memória para situações desagradáveis é extremamente curta – para não dizer inexistente. O que realmente importa é a próxima brincadeira! Com o tempo vamos perdendo pouco a pouco essa capacidade de não se importar com o que não importa.

E em vez de nos lamentarmos pelo tempo que passou, devemos aprender a lidar com nossos infortúnios do modo que eles merecem: dando apenas a atenção necessária – praticamente nenhuma, diante de tantas coisas boas que temos para aproveitar!

O bom é bom demais para desperdiçarmos o nosso tempo com o ruim! Então, qual é a nossa próxima brincadeira?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

@jhmedeiros no Diversidade



Matéria sobre "blogs" exibida pelo programa Diversidade da TV Itararé com a participação no blog @jhmedeiros! ;)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2 mil e 11

Ultimamente tenho tido a impressão de que o tempo está passando mais rápido do que antes... “ano que vem” se transforma em “ano passado” e a gente nem se dá conta...

Mas o tempo continua sendo o mesmo... até onde sei, um dia continua com 24 horas; uma hora com 60 minutos; um minuto com 60 segundos... e por aí vai!

O diferente na verdade é o modo como “encaro” o tempo! E isso, ao que parece, não é um “privilégio” somente meu! O que mais ouvi nos últimos dias: “esse ano passou mais rápido que o anteiror...”

Acho que o que mudou na verdade não foi o “meu”, mas o “nosso” modo de lidar com o tempo!

Preocupamo-nos tanto com o que fizemos ontem e com o que faremos amanhã que nem percebemos que o hoje se esvai... se acaba... se perde!

Aumentando as proporções, temos semanas... meses... anos que deixamos ir embora! E só valorizamos quando soltamos a clássica expressão: “puxa, passou tão rápido”!

No Brasil só se fala em 2014 e 2016; em minha cidade são mais modestos, preocupam-se mesmo com 2012 (eleições municipais); fora as expectativas pessoais de cada um... que contam os dias para fevereiro, abril, setembro... e nem terminamos a primeira semana do ano!

Perspectivas e planos são indispensáveis... e tenho os meus para 2011... mas gostaria de viver o valor de cada dia... e gostaria mais ainda que esse pensamento não fosse só meu!

Por que nos preocuparmos com fevereiro se nem bem começamos janeiro! Ainda mais com tanta coisa que tem pra se fazer nesse mês... viajar, estudar, trabalhar... se entregar ao ócio e não fazer absoltamente nada! Enfim viver o tempo. Desfrutar de cada segundo...

Depois se o bordão clássico “puxa, passou tão rápido” surgir em alguma conversa pelo menos podemos responder: “É. Até que passou rapidinho mesmo, mas eu vivi esse tempo todo e pude aproveitar pelo menos um pouco de sua existência efêmera!”