tag:blogger.com,1999:blog-304383729488642262024-03-13T01:54:40.046-03:00@jhmedeirosSerei sério, quando for preciso, mas se você me conhece sabe melhor do que eu que não deve esperar de mim 100% de seriedade. ;DJoão Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-47131839983798261022014-01-27T20:59:00.000-03:002014-01-27T20:59:09.260-03:00Ponto Final<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiVCCZN0pEpj6KWKLrlyY8vkBHdb6gYLKjIPRjlU9_unMXgHQ_8ja7AErLz6jS-x5uPsWIEqObT0j78i7q1Ek2oeDm6J2FfWRxjEqosGrOnwndQ9lY1qvB03NQO4TqSyAM8vjyhMPbkQ/s1600/0058+(3).JPG" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiVCCZN0pEpj6KWKLrlyY8vkBHdb6gYLKjIPRjlU9_unMXgHQ_8ja7AErLz6jS-x5uPsWIEqObT0j78i7q1Ek2oeDm6J2FfWRxjEqosGrOnwndQ9lY1qvB03NQO4TqSyAM8vjyhMPbkQ/s320/0058+(3).JPG" /></a><br />
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Andar de ônibus é um saco. De verdade. É chato pra caramba ficar esperando no ponto; passam todos os ônibus do universo, menos o que você precisa pegar (inclusive, algumas vezes, o que faz o caminho inverso do seu passa duas vezes seguidas só pra sambar na sua cara). A maioria dos motoristas não é legal e você corre o risco de cair feio a cada curva se não segurar com suas puras mãos naqueles ferros sebosos... enfim, de fato é um saco!<br />
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Mas não sou um cruel e ingrato malfeitor que está aqui cuspindo no prato e esculhambando gratuitamente o meio de transporte que me conduz todos os dias ao meu trabalho. Pelo contrário. Há tempos que paro pra observar as vantagens de utilizar diariamente o “coletivo” para ir e vir, e uma delas, se você prestar atenção, é maior do que qualquer das chatices descritas no primeiro parágrafo. (E olhe que quando o 303 passa duas vezes eu fico pra morrer)<br />
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Mas, voltemos aos bônus. Tenho percebido nos últimos tempos que não há melhor lugar para se perceber e observar o ser humano do que em um transporte coletivo. E digo observar me referindo aos melhores sentidos da palavra. É muito rico. E chega a ser inspirador. <br />
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Pra começo de história, você nunca para pra pensar no tanto de gente que tem nesse mundo “correndo atrás” para que sua vida melhore até está espremido dentro de um ônibus com num sei quantas pessoas que estão indo trabalhar e/ ou estudar prontinhas, alimentadas e de banho tomado antes das 7h30 da manhã (sem falar nos que pegam ônibus mais cedo).<br />
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Então você vê uma mãe que se desdobra pra se equilibrar com um bebê no colo e outro filho do lado até chegar ao próximo assento vago, talvez ela precise se equilibrar por um bom tempo, porque não é todo mundo que está disposto a ajudar e a ceder o seu lugar de conforto. E, talvez ainda, aquele equilíbrio seja só uma metáfora de toda a vida daquela mulher que precisa atravessar todos os dias uma corda bamba para dar conta (quem sabe sozinha) de duas crianças. <br />
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E aquele idoso que mostra uma força impensável naquele arranco abrupto sem sequer “cambaliar”? Talvez já tenha levado muitos sopapos no auge de sua experiência de vida, e não é qualquer lombadinha que o faz perder o prumo. Ele até aceita o assento gentilmente oferecido por aquele estudante que sabe que vai precisar enfrentar ainda muitos caminhos tortuosos e não tem medo de encará-los de pé, mas se precisar, o idoso não teme também seguir aquele caminho no modo mais difícil. <br />
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Não podemos nos esquecer daquela jovem com olhar vazio que ouve alguma música preferida em seu fone de ouvido, naquele que é talvez o único período do dia que ela possa fazer aquilo. Talvez por isso o olhar se mostre um pouco perdido, procurando no espaço algo que faça aquela bendita cabeça esquecer as mil tarefas que vai fazer ainda pela manhã. <br />
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Alguns olhos se escondem zangados por trás de lentes escuras. Não tem sol, parece até que está nublado, mas os olhos não estão com vontade de ver a cara de ninguém naquele momento (eles vão ser obrigados a fazer isso por oito longas horas de trabalho atrás de um balcão, agora eles só querem descansar).<br />
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O intervalo entre uma parada e outra às vezes não é suficiente para colocar o assunto em dia. Aquele é o único espaço em que aquelas amigas se encontram. E o trânsito parado torna-se um agrado, porque são mais alguns segundos de conversa acolhedora e de boas risadas com alguém tão querido que, com a correria, não se pode encontrar com tanta freqüência. <br />
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E a volta? Olhos que mal conseguem se segurar e que não vêem a hora de chegar em casa e finalmente descansar. Olhos preocupados com o adiantado da hora, porque sabem que ainda há em casa muito a ser feito antes que eles possam chegar ao seu merecido descanso. Vez por outra também aparecem aquelas velhas conhecidas: as sacolas! Um tanto abarrotadas, entram pela porta de trás e levam pra algum lugar o fruto do suor de alguém, com a intenção de alimentar os frutos do amor desta mesma pessoa. <br />
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De verdade. Quando a gente para e percebe que por aquele letreiro com números e o nome de um lugar passam todos os dias incontáveis histórias de vida, o “passeio” acelerado e corrido naquele carro grande se torna até divertido. <br />
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Mas antes do ponto final, a gente não pode esquecer de mencionar um detalhe: com toda dificuldade de se equilibrar, com todos os obstáculos que as vezes tiram do chão, com todo cansaço, ou qualquer coisa que seja, aquelas pessoas continuam se movendo. E é bom quando você vê que se move junto com elas. <br />
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Obstáculos existem pra todos. Se você se apertar e se atrever, vai encontrar sim um lugar onde possa se amparar, embora pareça que não. Algumas vezes é preciso ceder seu conforto para alguém que naquele instante precisa mais dele do que você. E, ainda, por mais que algumas pessoas cheguem ao seu destino antes que você, é só segurar firme mais um pouquinho, lá na frente é teu ponto, e toda dificuldade do caminho não vai te impedir de chegar onde quer. João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-13862364830571648772013-11-04T14:32:00.000-03:002013-11-04T14:32:34.661-03:00it's about be free. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX1R2CPXxWzs1enJdgew2NnORZ7wSl2wIR0ecoiAB0jVs8TcU2Qu8gCbbUtbecdyI28x4W9Vj1x_etYD0RXNBtKWDPVpYP6o4VHDxAr0Br9IxrOWVz894hdrua9U9lAj06sHfZwqcL4w/s1600/it's.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX1R2CPXxWzs1enJdgew2NnORZ7wSl2wIR0ecoiAB0jVs8TcU2Qu8gCbbUtbecdyI28x4W9Vj1x_etYD0RXNBtKWDPVpYP6o4VHDxAr0Br9IxrOWVz894hdrua9U9lAj06sHfZwqcL4w/s320/it's.jpg" /></a><br />
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Meu nome é João Henrique, tenho 24 anos (pelo menos até a próxima sexta-feira), sou jornalista/ publicitário e tenho gastrite! <br />
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Pois é! Estranho começar um texto <i>“auto-descritivo”</i> destacando uma gastrite. Isso soa estranho porque a gastrite faz parte de mim, mas não me define de modo algum, assim como uma série de outras características minhas. <br />
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O que me define é um todo. Um todo de características, sentimentos, peculiaridades... Sozinhas todas não são mais que isso, características e ponto! Quem eu sou não está no modo que eu falo, no modo que me visto, ou no fato de o meu estômago inflamar com facilidade. Rótulos separam. Pessoas foram feitas para viver juntas. <br />
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O tempo, com a calma e paciência que só ele sabe ter, tem me mostrado muitas coisas que antes enxergava como complexas de um modo muito simples... Aos poucos, tenho aprendido que o processo de viver não vai muito além de inspirar, expirar e sentir. Qualquer coisa acrescida a isso é enfeite. Podemos dispensar. <br />
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<i>“Viver”</i> precisa ser simples. Isso é sobre ser livre. Livre para escolher o sabor do seu sorvete. Livre para escolher a cadeira em que se quer sentar. Livre para ser quem se é. Para fazer o que se quer. Para ser de verdade. <br />
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Uma das poucas verdades que esse mundo tem (se não a única), é que para se viver de verdade é preciso <b>viver a verdade</b>. O mundo mente demais pra gente. Se nós não formos sinceros com nós mesmos, quem há de ser? E afinal, também não se pode descartar que só se pode ser sincero com o outro quando se é antes sincero consigo. <br />
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Ser livre é entender quem se é e o que se quer. É não ter medo de expor sua opinião... ao menos eu penso assim... e se você não concorda... bem... <i>I don’t care!</i> Você é livre para discordar, assim como eu também sou! <br />
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<i>Life's too short to even care at all!</i> E o tempo que temos é muito curto para desperdiçá-lo com o que nos aprisiona. Meu nome é João Henrique. Tenho 24 anos. Eu tenho gastrite... Mas tomo coca-cola! João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-20415411054088104482013-02-14T17:11:00.001-03:002013-02-14T17:16:12.036-03:00.peregrino. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit9KBGJ27AFfFN8L4JZwPsXJlQIR7QMQkXHXCE_FPFcKn6ZiP5UxpCaVdcFtGrQQ-035q-YAxy4GfzXOlRxEFXD-7AtU8nDqQxqPzt1r02j_tK_M34aUmQ0mO0xIjL8c6yLocqUtg7cg/s1600/viajante-solitario.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit9KBGJ27AFfFN8L4JZwPsXJlQIR7QMQkXHXCE_FPFcKn6ZiP5UxpCaVdcFtGrQQ-035q-YAxy4GfzXOlRxEFXD-7AtU8nDqQxqPzt1r02j_tK_M34aUmQ0mO0xIjL8c6yLocqUtg7cg/s320/viajante-solitario.jpg" /></a><br />
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Sempre gostei de caminhar. Os pensamentos que brotam em minha mente durante as caminhadas costumam me fazer bem. Quando possível, escolho os caminhos mais longos, unicamente para que a caminhada possa ser mais extensa. Gosto mais ainda quando posso andar com o pé direto no chão, sem nenhum calçado para atrapalhar meu contato com a terra. <br />
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Manter os pés no chão sempre foi algo muito meu. Lembro que por muitas vezes quando pequeno as pessoas se admiravam ao me ver descalço no solo quente. Meus pés nunca temeram o calor da terra, e aprenderam a suportar terrenos acidentados. <br />
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Acredito que o que me dá esse gosto por caminhar é sentir que, caminhando, eu percebo melhor que sempre sentirei o desejo de chegar a algum lugar; a um lugar distante. <br />
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Caminhando, eu compreendo que não sou daqui, e até o momento da partida, tudo o que me acontecer não passará de uma longa caminhada, de uma peregrinação. Pela definição no dicionário, isso faz de mim um peregrino; <i>“aquele que anda em peregrinação.”</i> <br />
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Mas na complexidade da língua portuguesa as palavras nunca possuem uma só definição. Também se diz do peregrino um “<i>estrangeiro</i>”, um <i>“viajante”</i>; ou ainda, alguém <i>“que está nesta vida para passar à eterna”</i>; alguém <i>“singular, que é poucas vezes visto”</i>. <br />
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E atentando para as demais definições da palavra, percebo/ sinto que nada pode me definir melhor do que peregrino. Não somente pelos caminhos que meus pés procuram, mas também e principalmente pelos caminhos que minha alma percorre. O gostar de caminhar é somente um reflexo, uma resposta de um corpo que procura um lar, por sentir que sua morada não é neste lugar. <br />
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E isso a gente sente quando está com os pés no chão, ou simplesmente quando está no chão. Isso a gente sabe só porque sabe, e não consegue explicar. O ser peregrino está só no sentir. No aperto de um abraço, na pequena lágrima que escorre no rosto, nas mãos que se unem em oração, ou no pensamento, que mesmo na distância, coloca você em unidade com os anjos. <br />
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A gente sabe quando é peregrino e não precisa ninguém te dizer; até porque alguém muito especial te diz isso todos os dias, no silêncio do seu coração. <br />
João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-82338255151090382022013-01-29T17:07:00.000-03:002013-01-29T17:07:06.684-03:00.Porta. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz3mgKZQCFHAtPQYrFqRLtCszFjI31xzoIEY2UvPNWaRpXm3QXCwliGbxgl9DsW_LOV7O9VDf4VI34GFkCRsPiSCbh7ygPFPt94j8GlowVCpDDyk5YBMxXoBiFgKmUFfEO8McjD1w9oA/s1600/chave_vintage_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="213" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz3mgKZQCFHAtPQYrFqRLtCszFjI31xzoIEY2UvPNWaRpXm3QXCwliGbxgl9DsW_LOV7O9VDf4VI34GFkCRsPiSCbh7ygPFPt94j8GlowVCpDDyk5YBMxXoBiFgKmUFfEO8McjD1w9oA/s320/chave_vintage_.jpg" /></a></div><br />
Hoje fechei uma porta que nunca mais vou abrir. É estranho deixar um lugar que por algum tempo me acolheu. É estranho entregar nas mãos de outro uma chave que por muito tempo eu levava a todos os lugares. O lugar não é mais<i> “meu”</i>, e de fato, <i>“meu” </i>nunca foi, mas é estranho passar pelos corredores e não estar mais ali. Não é mau, mas é estranho. <br />
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Quando mudamos é porque algo estava errado, algo não estava mais cômodo. E tinha tempo que eu queria mudar, deixar aquele local. Mas como mudar dá trabalho, ficávamos no mesmo canto, eu e o meu comodismo. Era muito mais fácil tomar posse do <i>“assim está bom”</i> e ficar, sem carregar tantos pesos para outro lugar.<br />
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Mas depois do esforço e do estresse inicial, vem a leveza e a tranqüilidade de novos ares. Os acúmulos desnecessários deixados para traz nos trazem um conforto que sentimos, mas não entendemos. A gente sente que foi e o que não precisava ir junto ficou no caminho, e isso é bom. <br />
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Hoje acordei com um céu bem azul e um sol bem forte desde cedo refletindo em meu rosto, antes, eu não tinha essa possibilidade de contemplar o céu ainda da cama. E isso, foi o novo que me proporcionou. <br />
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Hoje, fechei uma porta que nunca mais vou abrir. Talvez um dia essa porta até se abra para mim, mas a chave não está mais comigo. Da próxima vez que a porta for aberta, não será mais para mim, eu não estarei lá para entrar. <br />
João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-77289991400929093602013-01-23T20:05:00.000-03:002013-01-23T20:05:53.859-03:00Só. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmnHWa45Qo_xvPTDTUmnMPVNecr8DEyDuu-sBiPFlPtyuMWPSWeJoW6W9xkC7LLOAQtp3R5c1USWYzjm4QBNr_63mrKm3jRCtQCapHPjOesVNIQ0e4OvVPfz8VfjHO8e7yqso_TLDcCQ/s1600/s%25C3%25B3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="202" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmnHWa45Qo_xvPTDTUmnMPVNecr8DEyDuu-sBiPFlPtyuMWPSWeJoW6W9xkC7LLOAQtp3R5c1USWYzjm4QBNr_63mrKm3jRCtQCapHPjOesVNIQ0e4OvVPfz8VfjHO8e7yqso_TLDcCQ/s320/s%25C3%25B3.jpg" /></a></div><br />
Quando se passa muito tempo sozinho, naturalmente passa-se também a se conhecer melhor. Na ausência de alguém para conversar, surgem as conversas consigo mesmo, e a partir daí, descobrem-se coisas sobre si que antes não eram conhecidas. <br />
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O período que se fica <i>“só”</i> é um período de muito aprendizado. No silêncio e nas ausências, o que se tem passa a ser mais valorizado. O que antes poderia representar pouco, aos poucos vai representando bem mais. Aprende-se o que de fato é importante e o que não é, e também, o que merece ou não ter importância.<br />
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Nessas mesmas ausências, aprende-se a fazer barulho no silêncio, o que não é muito legal. Os barulhos do silêncio costumam ser difíceis de calar.<br />
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Nas<i> “auto-conversas”</i>, surgem os <i>“auto-entendimentos”</i>, onde em um processo natural de conhecer, aos poucos se chega ao compreender. Mas surgem também os <i>“auto-desentendimentos”</i>; conversando muito consigo mesmo percebe-se que não se é só um, e no decorrer das conversas, os atritos de suas personalidades tornam-se inevitáveis. <br />
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Em suma, os períodos em que se fica sozinho são períodos de crescimento e de amadurecimento. E são necessários. É preciso se conhecer bem para se ser bem. Mas tais períodos também são perigosos.<br />
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Indo totalmente de encontro à impessoalidade do texto até agora, e colocando o sujeito em primeira pessoa, tenho meus conceitos e minha fé, e acredito que de fato, homem nenhum fica totalmente sozinho por um segundo que seja. <br />
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Mas, venhamos e convenhamos, deixando de lado todas as frases bonitinhas e de auto-ajuda, mesmo com todas as companhias muito especiais que temos constantemente, às vezes ouvir um barulho de outra pessoa faz falta. Faz falta dividir o espaço nem que seja para compartilhar oxigênio. <br />
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Um riso sozinho não tem 10% da energia de um riso dividido, e, quando se ri muito sozinho, as coisas correm o risco de perder a graça. Quando nos conhecemos bem, percebemos que não somos totalmente inteiros e, nossos complementos moram fora de nós.<br />
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A palavra sente falta de ser falada. A voz sente falta de ser ouvida. Um riso sente falta de ser dois. Os assuntos para se discutir sozinho não são mais vastos. E os <i>“eus”</i> passam a ter mais desentendimentos. E o silêncio, grita! Mas hoje só tem você aqui... <br />
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E, como você percebe que é sua única companhia física, vai aprendendo a dar mais atenção as companhias que não se veem. E passa a procurá-las em cada recantinho, numa tentativa (algumas vezes frustrada) de não se sentir só. <br />
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Aí a gente aprende que sim, fazem falta os abraços no corpo, mas enquanto esses não chegam, é preciso saber aproveitar os abraços da alma. <br />
João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-86750527086384789362012-12-28T09:20:00.000-03:002012-12-28T09:20:00.879-03:00.doismiletreze.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1NTsAdqCwa5vp8pJ6b3nDz62-dFpXLJDE2I4jh1pkcQg5bQjddGpKw6FZ8oCACg9zKMfLnxv6G0e16svC7FR3TiO4q-2GLAqMuie1dPx-hdGMOmvx3oNKMFGkS0GpTNm2polf1fYcGw/s1600/2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="212" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1NTsAdqCwa5vp8pJ6b3nDz62-dFpXLJDE2I4jh1pkcQg5bQjddGpKw6FZ8oCACg9zKMfLnxv6G0e16svC7FR3TiO4q-2GLAqMuie1dPx-hdGMOmvx3oNKMFGkS0GpTNm2polf1fYcGw/s320/2013.jpg" /></a></div><br />
Adeus ano velho, feliz ano novo! Vamos abrir uma exceção, todo mundo tem o direito de ser um pouco brega no final do ano, coração amolece, esperanças se renovam e as frases feitas começam a sair aos montes, mas um pouco pode né? (um pouco, não vamos abusar)... <br />
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E nessas idas e vindas de um mundo que não acabou, vi nos últimos dias na tv uma matéria que atentava para o fato de o número 2013 ser composto por quatro dígitos diferentes, e o último ano que isso aconteceu foi em 1987; uma numeróloga falou sobre o fato e disse o que podia representar, não lembro de absolutamente nada do que ela falou, mas, pra não ter me chamado tanta atenção deve ter sido algo “comum” e meloso como muito do que é dito nesse período.<br />
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Confesso que, de fato, não dou muita credibilidade a esse tipo de superstição. Gosto muito de coisinhas como <i>“números iguais”</i> porque acho engraçadinho, gosto também de olhar características ditas de signos, pra identificar se há algo semelhante entre eu e meus amigos do mesmo signo... gosto dessas coisas com números e datas, porque embora talvez não representem nada, inventamos alguma coisa com o número da data pra soar mais bonitinho ou #fofo! Mas, tudo isso fica na esfera da brincadeira, não consigo levar a sério essas <i>“logias”</i>...<br />
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Só que, nasci em 1988, e o último ano com quatro dígitos diferentes foi 1987, logo... <i>“Como assim Bial?”</i>... Gente, é a primeira vez que isso acontece desde que eu cheguei no mundo! No que será que isso poderá interferir em minha vida!? Muito provavelmente em absolutamente nada! Mas vamos lá, é fim de ano, esperanças se renovam, ares se purificam... e como para minha pessoa 2012 não foi assim um <i>“brastemp”</i>, não custa nada estimular uns devaneios né?<br />
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Então, aos estudos numerológicos... 2013! Reajustando os algarismos temos <i>“0123”</i> =O isso poderia representar recomeço! (todo ano pode representar recomeço, mas vamos aproveitar que estamos vivos numa data que dá pra fazer esse joguinho com os números e procurar recomeçar alguma coisa)... Sei lá, a dieta que se adiou o ano todo... os estudos interrompidos... o relacionamento que está em <i>“pause”</i>... uma nova oportunidade para si mesmo...<br />
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Quem dá mais significados!? <i>“13”</i> é sinônimo de azar para muitos... em alguns países os prédios não têm 13º andar (do 12º pula direto pro 14º) mas para muitos representa sorte (que o diga todos os trezeanos)... Bom, isso vai depender muito de cada um... mas como estamos na vibe <i>“esperanças para o ano novo”</i> vamos ficar com a parte da sorte né? Porque se auto <i>“agorar”</i> chamando azar nas vésperas do réveillon é depressivo demais...<br />
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Acho que daria pra escrever uma <i>“barsa”</i> só de significados imaginados para um ano com quatro dígitos, mas acho que podemos usar nossos momentos finais de 2012 para algo um pouco mais útil né? =x hehehe<br />
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Pelo sim, pelo não, verdade ou mentira, mesmo sem acreditar muito, se alguma historinha inventada dessas fizer bem e ajudar a fazer de 2013 um ano melhor para você não custa nada levar adiante né? (desde que não tomem o lugar do que não é incerto, que não é dúvida e que cada um sabe onde fica guardado no coração).<br />
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Para todos os efeitos, seja bem vindo 2013. E que o <i>“fenômeno”</i> que não acontece desde 1987 seja para todos nós uma surpresa boa ;DJoão Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-84282559172699760612012-12-09T22:36:00.000-03:002012-12-09T22:36:02.794-03:00sau.dade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiid2pGbyeh6IqJQ8PUdyYtSzi4TcS2DnaAC6FmfSPQovwX4yva2kt3GUqtjJraKdhBuw-w44NmgzwCxUi0a5mdqzJOWURACGlnb9pSFUm-knNWxY-T9yxolJIAZxMBHQKv37EAckjP7g/s1600/comunidade14_136.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiid2pGbyeh6IqJQ8PUdyYtSzi4TcS2DnaAC6FmfSPQovwX4yva2kt3GUqtjJraKdhBuw-w44NmgzwCxUi0a5mdqzJOWURACGlnb9pSFUm-knNWxY-T9yxolJIAZxMBHQKv37EAckjP7g/s320/comunidade14_136.JPG" /></a></div><br />
Gosto muito de brincar com as palavras. Tentar enxergar nelas um pouco mais do que significam, e às vezes, misturar o sentido de umas com as outras. <br />
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Hoje, pensando em organizações de letras, me deparei com a palavra <i>“saudade”</i> e percebi que em seus primeiros caracteres ela pode aumentar um pouco em sentido. <br />
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<i>“Sau”</i>, quando lido ou falado, se torna <i>“sal”</i>. E, tirando um pouco os pés do chão, talvez saudade se aproxime um pouco de sal. <br />
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O sal tempera. Dá gosto aos alimentos e também os conserva. Assim como a saudade, que em vez de alimentos, tempera sentimentos e conserva tantos outros. <br />
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Na medida certa, o sal deixa a comida saborosa, agradável ao paladar; em excesso, torna o alimento intragável, e impede o seu consumo. Também como a saudade, que faz bem em medidas moderadas, mas que pode dilacerar se tomar maiores proporções.<br />
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Saudade é uma palavra que só existe na língua portuguesa, não tem tradução em nenhum outro idioma. Mas tem significado em todos os corações. Está em todos os lugares, ocupa infinitos espaços, assim como o sal, que na grandiosidade dos oceanos ocupa grande parte do planeta. <br />
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Gosto de mexer com as letras porque, se pararmos para pensar, elas são muito como nós. Sozinhas elas tem seu significado e representação, ao se unirem, ganham sentidos a mais... mas espera aí, essa já é outra história... fica para uma próxima, por hoje, as letrinhas já disseram tudo o que queriam dizer! <br />
João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-330090171958274102012-11-05T19:23:00.000-03:002012-11-05T19:29:20.379-03:00.AMARelo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGpYq-9VROHB0nyQ2JUkgL2Cg3cNgTZvDGsNvA0RRdizyZui207Lt_bBDrXmBpG5iAThXI5LHDjnc3ynO6ofE9dBoIspyDVj1ImnVXyJRhUhhCrTXKFCw4bniCkLtB0kJn2aP7_fNlcA/s1600/amarelo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="213" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGpYq-9VROHB0nyQ2JUkgL2Cg3cNgTZvDGsNvA0RRdizyZui207Lt_bBDrXmBpG5iAThXI5LHDjnc3ynO6ofE9dBoIspyDVj1ImnVXyJRhUhhCrTXKFCw4bniCkLtB0kJn2aP7_fNlcA/s320/amarelo.jpg" /></a></div><br />
Lembro-me muito bem de quando ainda criança <i>“escolhi”</i> o amarelo como minha <i>“cor preferida”</i>. Não lembro ao certo quando nem porque começou, mas a cor me chamava a atenção, se diferenciava das demais e isso fazia com que eu desenvolvesse por ela certa predileção.<br />
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Nas caixas de lápis de cor, o lápis amarelo nunca durava por muito tempo; era o que <i>“acabava”</i> primeiro. Um dos objetos que guardo com mais carinho de minha infância, é uma cadeira amarela que ganhei do meu avô há mais ou menos 20 anos, e a escolhi única e exclusivamente por ser amarela.<br />
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Meu carinho pela cor surgiu de uma maneira bem inocente, simplesmente porque ela me fazia bem. <br />
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Aí o tempo passa, a gente cresce e vai percebendo outras cores. Cores que vão nos mostrando novos significados e representações. E cores que antes eram só cores passam a ter um algo mais, e faz com que olhemos para elas também com um pouco mais de carinho.<br />
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O vermelho por exemplo. Já tivemos períodos de total incompatibilidade, e hoje, é difícil compreender como essa cor passou a combinar tanto comigo e a representar uma boa parte de mim. Assim como também outras cores, que de repente representaram um sentimento bom e passaram a ter também uma fatia maior de carinho, como o azul, o verde... <br />
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O mundo tem muitas cores. E a qualquer momento uma delas pode se mostrar para nós de um modo diferente. Já odiei tons de vermelho... mas hoje o vermelho está tão presente em mim que está marcado inclusive em minha pele! <br />
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E o melhor, é que o amarelo nunca deixou nem vai deixar de ser especial. E embora ele hoje divida o posto de <i>“cor preferida”</i> com mais uma ou duas corezinhas, o amarelo vai ser sempre amarelo; e sempre me trará coisas boas, com seus tons vibrantes, felizes, que desde sempre me chamaram atenção e que desde sempre combinaram comigo. <br />
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Toda essa analogia de cores pode soar como uma <i>“grandessíssima”</i> tolice, e de fato é. Mas me fez perceber nos últimos dias que sempre podemos enxergar com outros olhos algo que já observamos por muito tempo. O velho pode se tornar novo apenas com uma pintura. Uma nova cor pode representar muita coisa, da mesma forma que olhar bem para uma cor antiga também pode nos mostrar algo que ainda não enxergamos...<br />
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Mas, por favor, não deem muita atenção as minhas bobagens, costumo ficar com o coração amolecido nas primeiras semanas de novembro... e a propósito, seja muito bem vindo 24º novembro, você chegou e eu nem percebi!João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-69398057204424406232012-03-20T22:55:00.003-03:002012-03-20T23:03:54.110-03:00Oops! Pensei ;~<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVPu7seVTBqRmtL2q15jOECbPnW7bddjvHJLgw8GjuqHpTr1yR6H1FuGXd3F7YHIkcsKSwaQHlNM4JoYpTlqT1gjA_kmz9LmhKL7XHWETxoZTCMB-6oX2GOu17xyfN8-Q1Fo-h5t1l8A/s1600/DSC_0088+copy.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVPu7seVTBqRmtL2q15jOECbPnW7bddjvHJLgw8GjuqHpTr1yR6H1FuGXd3F7YHIkcsKSwaQHlNM4JoYpTlqT1gjA_kmz9LmhKL7XHWETxoZTCMB-6oX2GOu17xyfN8-Q1Fo-h5t1l8A/s320/DSC_0088+copy.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5722163797174798898" /></a><br />Ultimamente tenho pensado que pensar é uma coisa muito louca. De repente algo resolve aparecer na nossa mente e fica por lá, tomando conta de tudo, ocupando os espaços... e não vai embora. Não satisfeita de tomar conta dos seus pensamentos, essa coisinha passa a querer tomar conta de tudo em você, de você todo!<br /><br />Martela, insiste, fica... e fica... e fica... com o costume de ocupar, espaçoso como só eles sabem ser, alguns pensamentos tentam te convencer que não são só pensamentos, tentam te convencer que são reais! Tentam se libertar das conexões cerebrais e habitar o mundo aqui fora.<br /><br />O chato é que os pilantras são dotados de um poder de persuasão ímpar. Eles são tão convincentes que te fazem querer libertá-los. Tirá-los de dentro, deixá-los livres, dar-lhes vida!<br /><br />Só que alguns pensamentos não podiam nem ser pensamentos, e esses costumam ser os mais atrevidos. São esses que mais querem ser libertos, quando na verdade, devem ser sufocados. A chave para libertá-los está bem longe, em universos paralelos... nos pensamentos de outras pessoas... pessoas que talvez não queiram usar essas chaves...<br /><br />É louco demais isso... Mas tenho pensado também que melhor mesmo seria não pensar. Simplesmente poder desligar tudo, ou ao menos deixar em “<span style="font-style:italic;">stand by</span>”. Mas sempre que tento parar de pensar, eu penso! Viu!? Já pensei...<br /><br />Talvez um remédio bom fosse enlouquecer de vez. Perder qualquer noção de tempo e espaço e passar a viver feliz na terra dos pensamentos, junto com os donos da casa. Onde eles são livres... e onde talvez eu também pudesse ser...João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-73767969395959892302012-01-27T22:29:00.004-03:002012-01-27T22:33:47.813-03:00Psiiiiiiiu!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2YDz1Lp3QlLzDc55sAGjUXrLysjncAYPYeKtE8vMvi8z1DZn8n5DMcS1O-Py_XRn5jKCxlkDMOguwLBC3oosmhy8z47bOSMTwOdKTlTKwJwSzxcQydva3SxwfinxRInztPCYGERLYNg/s1600/silencio.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 301px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2YDz1Lp3QlLzDc55sAGjUXrLysjncAYPYeKtE8vMvi8z1DZn8n5DMcS1O-Py_XRn5jKCxlkDMOguwLBC3oosmhy8z47bOSMTwOdKTlTKwJwSzxcQydva3SxwfinxRInztPCYGERLYNg/s320/silencio.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5702490026272666210" /></a><br />Enquanto alguns não perdem nenhum segundo de concentração, outros cochilam sobre os seus livros e anotações. Alguns mexem em seus papéis com cuidado para não fazer barulho, outros, desastradamente, quebram o silêncio de modo brusco, arrastando cadeiras ou com toques estridentes de telefones. <br /> <br />As mãos, todas inquietas, apóiam as faces, se apertam e/ou se aquecem. Escrevem, anotam, colorem textos com riscos de lápis fluorescentes, ou ainda, esticam os braços como uma tentativa de arrancar disposição de onde já não há. <br /> <br />Vez ou outra, alguns olhares curiosos, que tentam descobrir o tema dos estudos do vizinho, se cruzam com outros olhares também curiosos, e, ambos se convertem em olhares tímidos, que logo buscam refúgio nas letras miúdas que precisam ler e compreender. <br /> <br />Olhos cansados se esforçam quando já sentem que não conseguem mais. Olhos exaustos desistem, e arrastam corpos igualmente exaustos para o lado de fora, aquele lugar onde se pode falar. <br /> <br />Porém, as cadeiras mudas ficam sozinhas por pouco tempo. Logo são ocupadas por outros que precisam partilhar do silêncio, ouvir estalar de dedos, canetas sendo abertas, riscos de lápis, espirros discretos e folhas que se movem lentamente, tentando levar um pouco do silêncio para aquele mundo onde se pode falar.João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-62698323224845074562012-01-23T01:17:00.002-03:002012-01-23T01:29:33.936-03:00e dois/ e-12<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUHMWemqgTJUyk3D4ucax6zlrx8wskGxiW-9pqve2i2khxtdKBjY_Z1ss13XvmZboUOjchvDPl7mjazpo2BdozzAg77ZyBmhOw27y6CwYeGllb8s39bXaXySwKerSqvuoGBf_sXCwtNg/s1600/Untitled-1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUHMWemqgTJUyk3D4ucax6zlrx8wskGxiW-9pqve2i2khxtdKBjY_Z1ss13XvmZboUOjchvDPl7mjazpo2BdozzAg77ZyBmhOw27y6CwYeGllb8s39bXaXySwKerSqvuoGBf_sXCwtNg/s320/Untitled-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5700679884649389554" /></a><br />Mais uma vez, após um pequeno período de ausência estou voltando para o meu pequeno refúgio. As palavras deixam novamente as folhas de papel e passam a ocupar seu espaço nesse recantinho que é tão <span style="font-style:italic;">“meu”</span> e ao mesmo tempo não é... Como tudo de certo modo é de fato! <br /><br />Nesses primeiros dias do ano tenho pensado bastante nessa perspectiva que construímos de propriedade, e em quantas vezes pensamos que <span style="font-style:italic;">“temos”</span> quando na verdade <span style="font-style:italic;">“não temos”</span>. Momentos que disfarçamos de <span style="font-style:italic;">“eternidade”</span> para nos sentirmos seguros. <br /><br />Tenho pensado bastante nisso porque minha mente tem me levado bastante para minha vida há dez anos, e pela primeira vez, tenho lembranças ricas em detalhes de um período tão distante, dez anos. Lembro do que eu tinha como <span style="font-style:italic;">“meu”</span>, das pessoas que eram <span style="font-style:italic;">“eternas”</span>, do perfume que eu usaria <span style="font-style:italic;">“pra sempre”</span>, dos sonhos que eu queria realizar sei lá, em 2012! Ia demorar tanto mesmo a chegar...<br /><br />E aí? E aí que muito do <span style="font-style:italic;">“eterno”</span> já se perdeu, não que nada tenha ficado, ficou, e muito! Mas a maioria do que ficou, ficou só aqui comigo, em minha mente, que diferente de mim, consegue ser organizada.<br /><br />E meu perfeccionismo quase doentio não me permite não pensar em como eu vou estar daqui a dez anos, se eu estiver. Não consigo não tentar imaginar quais retalhos do meu <span style="font-style:italic;">“eterno”</span> de hoje vão se revelar de fato como <span style="font-style:italic;">“eternos”</span>, e quais deles vão se organizar naqueles arquivos que guardo com muito carinho, mas que (in)felizmente não consigo reproduzir por inteiro.<br /><br />O passar dos anos está me transformando em um velho chato. É certo que a chatice sempre fez parte de mim de um modo bem acentuado, mas ela está crescendo junto comigo. E essa nova chatice, mais madura, aprendeu a ser exigente e criteriosa.<br /><br />O meu arquivo de lembranças, graças a Deus, é bem rico! Gosto sempre de recorrer a esta caixinha que guardo em mim porque ela costuma me fazer muito feliz, mas eu temo por aquilo que hoje eu <span style="font-style:italic;">“tenho”</span> e que em 2022 pode estar guardado somente na caixa, não mais em minhas mãos. <br /><br />Amo minhas lembranças, e sou muito grato em tê-las, mas a rapidez com que as coisas estão acontecendo têm me feito desejar <span style="font-style:italic;">“eternidades concretas”</span>. Preciso daquilo que fique por dez anos, e por muito mais que isso, não apenas nas lembranças, que simplesmente fiquem!João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-23339695694008927622011-12-02T11:33:00.002-03:002011-12-03T10:42:54.444-03:0023º Novembro<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTtRsO3ecw4GiQ7IXS0lK4vAAL8f6L10v68Am1fMaBWtjAKtTaCzbaD4erZuVrA-A0WRpuyIHFvbTChIFDb1ARnOZSvP5vT0k0SuSAKJfxb5ELp_0JPFkS4wQvY45TKMKRcJBtsfbhIg/s1600/23novembro.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTtRsO3ecw4GiQ7IXS0lK4vAAL8f6L10v68Am1fMaBWtjAKtTaCzbaD4erZuVrA-A0WRpuyIHFvbTChIFDb1ARnOZSvP5vT0k0SuSAKJfxb5ELp_0JPFkS4wQvY45TKMKRcJBtsfbhIg/s320/23novembro.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5681896398596949426" /></a><br />Esperamos tanto por tantas coisas que acabamos nos acostumando a viver esperando. Algumas esperas mais demoradas e exaustivas, outras menores e mais cômodas. Algumas esperas necessárias, e outras completamente desnecessárias, das quais tomamos posse por puro <span style="font-style:italic;">“costume”</span>, por mania de esperar.<br /> <br />Ficamos desatentos, e transformamos nossa vida em uma <span style="font-style:italic;">“sala de esperas”</span> sem fim! E daquelas bem insuportáveis... Com revistas velhas das quais já conhecemos todo o conteúdo; com pessoas chatas do nosso lado, com quem não conseguimos criar diálogos para deixar o tempo um pouco mais agradável. Esperamos sem saber por que, nem muito menos o quê. Simplesmente por comodismo, sentamos e esperamos. <br /> <br />Em alguns momentos, como já foi citado, é preciso aguentar a chatice da sala de espera. Mas em outros não! Podemos levantar e sair por aí passeando em quanto não chega a nossa vez...<br /> <br />Pena que até involuntariamente o costume de esperar passa a fazer parte de nós, e, mesmo sem querer, esperamos sempre... Por tudo e por todos. É aí que damos de cara com as filhas da espera (que conseguem ser mais insuportáveis do que sua mãe), as expectativas!<br /> <br />Essas garotinhas temperamentais que, embora consigam ser legais algumas vezes, são intragáveis na maior parte do tempo. Elas nos distraem e nos iludem enquanto sua mãe nos aprisiona. Confiamos demais nas expectativas e só percebemos que elas (no caso, nós mesmos) nos enganaram quando a espera se cansa de nós e vai embora levando suas filhas. E fica aquele vazio, que não existia, mas que permitimos que fosse criado pelas serelepes expectativas que nos ludibriavam. <br /> <br />O perigo está exatamente aí... Muitas vezes esperamos por nada! Queremos que o mundo nos ofereça mais do que ele pode nos oferecer naquele momento... E em vez de olhar com satisfação e agrado para o que podemos ter, prestamos atenção no silêncio deixado naquele espaço que era ocupado pelas expectativas...<br /> <br />E por aí vai... Esperamos, esperamos, esperamos... A sensação de que o tempo está passando mais rápido aumenta a cada dia! E continuamos esperando... Cá estamos de novo, novembro já se foi pela 23ª terceira vez... E eu só consigo me perguntar: quanto tempo já desperdicei nesta sala de espera?João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-64492315450440796972011-10-18T00:55:00.001-03:002011-10-18T00:57:03.488-03:00Capim Santo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigqp1jwmCGX4HEhVf7QekkmMNzAvK1GsZO_Ok_r9H7amxz44JHBoL7eaHw48c22Imx2xDS5-067aWYUrXA9qVvRCMxS_iMqh3shWNoirg8vSIB_YfS5kfgQPJbSjPk6IrVcx2dbzwUJw/s1600/capim+santo.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigqp1jwmCGX4HEhVf7QekkmMNzAvK1GsZO_Ok_r9H7amxz44JHBoL7eaHw48c22Imx2xDS5-067aWYUrXA9qVvRCMxS_iMqh3shWNoirg8vSIB_YfS5kfgQPJbSjPk6IrVcx2dbzwUJw/s320/capim+santo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5664676216760750594" /></a><br />Depois de muito tempo caminhando sobre o asfalto devo confessar que havia me esquecido do quanto é prazeroso caminhar no chão de terra. Havia me esquecido da satisfação que dá acumular poeira nos pés, olhar cada recantinho do chão para não pisar em espinhos... dentre outras tantas <span style="font-style:italic;">“aventuras”</span> que a cidade não costuma nos proporcionar.<br /><br />A água morna da mangueira. O sol que, mesmo se escondendo, esquenta sem piedade. A poeira fina da estrada que se acumula no carro e, por conseqüência, também se acumula em nós, em nossas roupas, em nossa garganta.<br /><br />A sombra do Juá, que oferece o ambiente perfeito para observar a paisagem verde ressecada. O céu limpo, quase que sem nuvens e o sopro do vento em nossos ouvidos. A sutileza com que o tempo passa. A noite que vai chegando mansinho, acompanhada de revoadas de mosquitos. <br /><br />Para muitos pode parecer tolice. Para outros tantos, apenas um emaranhado de palavras sem nenhum significado lógico. Apenas alguns vão entender o que quero deixar registrado neste pequeno escrito. Pequenos recortes de uma essência, que como essência que é, se preserva latente em cada célula, esperando um momento oportuno para vir a tona. <br /><br />Tempo demais no asfalto pode me deixar esquecido do prazer de pisar na terra quente (sim, ele existe), mas não pode me privar de guardar em mim aquilo que sou. <br /><br />Justamente na volta para a cidade foi que pude me dar conta do quanto foram proveitosas aquelas simplórias duas horas na zona rural.<br /><br />A garganta ardendo pelo excesso de poeira na estrada. O vento entrando hora quente, hora frio pela janela. O céu rosado do final de tarde. O cheiro forte da terra quente molhada por tímidas gotas de chuva misturado com o perfume doce (e igualmente forte) do <span style="font-style:italic;">“capim santo”</span> colhido para ser transformado em chá. <br /><br />Capim que desde aquele instante doou sua essência, levando perfume, e por que não também um pouco de santidade, aos pensamentos enrijecidos como/pelo o concreto da cidade.João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-34307252694652882372011-09-26T23:12:00.002-03:002011-09-26T23:15:18.568-03:00Céu!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc-vFCryn-kmHqm-iPDhvU3Nj7nYWhGa2cxtGUZMvyzH7EM9ZzwsUZS_erd3Fas9UzsxGWbYTytfnwA9U_qrtRoxed4VP2l3vWw5d_F2XSLSDp9GMp8N_ubWW19DGnXUoMnIG1IYhNmA/s1600/c%25C3%25A9u.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 245px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc-vFCryn-kmHqm-iPDhvU3Nj7nYWhGa2cxtGUZMvyzH7EM9ZzwsUZS_erd3Fas9UzsxGWbYTytfnwA9U_qrtRoxed4VP2l3vWw5d_F2XSLSDp9GMp8N_ubWW19DGnXUoMnIG1IYhNmA/s320/c%25C3%25A9u.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5656857222196900770" /></a><br />Desde bem pequenos observamos aquela imensidão e nos perguntamos do que se trata. Vemos aquele grande <span style="font-style:italic;">“teto”</span>, hora cheio de nuvens, hora cheio de estrelas e pensamos: o que será que tem lá em cima? <br /><br />Então nos ensinam que o <span style="font-style:italic;">“céu”</span> é a casa de Deus, e que quando as pessoas boas vão embora, vão para lá morar com Ele. São muitas as opiniões e suposições de como é o <span style="font-style:italic;">“céu”</span>. Mas acredito que seja unanimidade que lá é um lugar tranquilo, cheio de paz e de sentimentos bons, onde todos se sentem bem simplesmente por estar lá. <br /><br />Mas se visualizamos este lugar tão bom, por que não começar vivê-lo agora? Sim, começar a vivê-lo hoje mesmo. Cultivar essa paz <span style="font-style:italic;">“do céu”</span> em cada um dos nossos momentos, em cada uma de nossas relações.<br /><br />Todos temos concepções de <span style="font-style:italic;">“céu”</span>. E, como humanos que somos, construímos concepções baseadas em situações e sentimentos humanos. Logo, esse <span style="font-style:italic;">“céu”</span> de cada um pode ser vivido ainda aqui.<br /><br />È claro que falando assim parece até fácil. Mas cultivar o <span style="font-style:italic;">“céu”</span> no mundo de hoje não é nada fácil. O que não faltam são <span style="font-style:italic;">“ervas daninhas”</span> para tentar sufocar essas sementes antes mesmo delas germinarem. Mas é somente difícil, não é impossível. E qualquer esforço empregado neste cultivo não será em vão. <br /><br />Quando a gente busca viver o céu, logo surgem ao nosso redor inúmeros anjos dispostos a nos ajudar nesse caminho. Anjos que levantam (ou simplesmente não deixam cair), que cuidam, que guardam... Anjos que fazem bem mesmo sem a intenção de fazê-lo! <br /> <br />Os anjos estão sempre por perto. Mas, quando não estamos ao menos tentando nos manter em <span style="font-style:italic;">“clima de céu”</span> não somos capazes de vê-los, nem tampouco de senti-los. E como é bom ter anjos por perto...<br /><br />E, estando no <span style="font-style:italic;">“céu”</span>, a gente fica bem pertinho do sol. Sabe aquele que mais brilha, mais aquece, mais ilumina? Pois é! <br /><br />Quando olhamos para cima, o céu parece estar bem longe, mas em nenhum momento podemos nos esquecer que temos o nosso céu, que está em nós! Sempre conosco! E para esse <span style="font-style:italic;">“nosso céu”</span> a gente não precisa ir, só precisamos permitir que ele saia de nós e retorne a nós mesmos...João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-13903280867719360332011-09-16T12:49:00.001-03:002011-09-16T12:54:47.461-03:00Meio Fio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKZqiLUsP1UfBRPXaAqiEXRdeVE4HggS6WvpkV_vi1ECRPIwVIkuFNxdXaaINdb50kUxut4bajn2z8OO1jacUIt2rVVaPnnSCoM80T2n9lapQELSeDTEUpKFFXrqQ9pWP0HoFPR3DTXA/s1600/simpsons-beatles-25761.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKZqiLUsP1UfBRPXaAqiEXRdeVE4HggS6WvpkV_vi1ECRPIwVIkuFNxdXaaINdb50kUxut4bajn2z8OO1jacUIt2rVVaPnnSCoM80T2n9lapQELSeDTEUpKFFXrqQ9pWP0HoFPR3DTXA/s320/simpsons-beatles-25761.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5652985831393374498" /></a><br />Esses dias caminhando pelo Centro cheguei a conclusão de que talvez o processo de <span style="font-style:italic;">"viver a vida"</span> seja igual a atravessar a rua. Quando a gente pensa demais corre o risco de ficar parado no lugar enquanto todos passam por você. <br /><br />Mas como tudo que nos rodeia, o paralelo pode se tornar mais complexo, como o próprio processo de viver.<br /><br />Assim como pensar demais oferece seus riscos, pensar de menos também pode oferecer. Quando pensamos pouco [ou não pensamos] corremos o risco de ficarmos pelo caminho, sem segundas chances ou oportunidades de recuperação.<br /><br />Complicando ainda mais um pouco, observamos que existem ruas, avenidas, becos e vielas. E que cada situação tem suas peculiaridades e hipóteses a analisar antes de se tomar uma decisão final. <br /> <br />Em alguns momentos é preciso um pouco mais de paciência e caminhar até a <span style="font-style:italic;">“faixa de pedestres”</span> mais próxima. Em outros, por mais arriscado que possa aparecer, vale à pena atravessar correndo na frente dos <span style="font-style:italic;">“carros em alta velocidade”</span>. <br /><br />A medida exata de pensar! Talvez este seja mais um item a ser incluso na lista dos <span style="font-style:italic;">“meio termos”</span> que devemos buscar para encontrar nosso <span style="font-style:italic;">“equilíbrio”</span>. <br /><br />E, por fim, não custa nada lembrar que é improvável que em toda e qualquer <span style="font-style:italic;">“travessia”</span> estejamos sozinhos. Sempre vai ter alguém do nosso lado, esperando no meio fio ou canteiro para atravessar à rua conosco e chegar aos outros lados que ainda estão por vir.<br /><br />Colaboradores involuntários: <a href="http://twitter.com/#!/CristianneMelo">Cristianne Melo</a> e <a href="http://twitter.com/#!/thiag0vinicius">Thiago Vinícius</a> ;DJoão Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-49617350917914467632011-08-19T01:45:00.002-03:002011-08-19T01:48:31.284-03:00E se Fez!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Ldkqsz9mQEkf9UxU8EItq3aZvmaKfHH5srPsnI3T26Jc5vPP0M3KLvTVrOO67e1sfcp3JjSKbicdg_JLrHc6-Cm1HnWt_tYui3UrTwwddpX8kb1ucOBFXEv0g-Bndx03HEPzh_g6GQ/s1600/modelo+1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 215px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Ldkqsz9mQEkf9UxU8EItq3aZvmaKfHH5srPsnI3T26Jc5vPP0M3KLvTVrOO67e1sfcp3JjSKbicdg_JLrHc6-Cm1HnWt_tYui3UrTwwddpX8kb1ucOBFXEv0g-Bndx03HEPzh_g6GQ/s320/modelo+1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5642424367808633202" /></a>
<br />Bastou somente um sussurro. Não é característico dela se comunicar de outra forma. Um simples sussurro. Uma palavra que talvez nem tenha sido audível aos ouvidos humanos. Uma palavra dita não apenas por lábios. Um som, talvez o mais doce e sublime de todos, que saiu do recanto mais íntimo de um puro coração e chegou direto aos ouvidos do Pai. Um murmúrio que ressoa até hoje! Uma palavra que tornou tudo possível... bastou uma palavra... e se fez!
<br />
<br />Palavra dita por uma mulher humilde. Parte fundamental do que nos faz existir, e do que nos mantém vivos; mas que opta por estar sempre em silêncio. Opta por ficar em seu lugar olhando por aqueles que nem se lembram de sua existência. Olhando por aqueles que não reconhecem a importância do seu sim.
<br />
<br />Uma mulher obediente. Que se abandonou sem medo nas mãos do seu Senhor. Que se deixou conduzir pela vontade do Pai, sem se importar com o que poderia lhe acontecer. Que não teve medo de renunciar a si mesma em nome do amor maior. Em nome do único amor verdadeiro.
<br />
<br />Uma mulher forte. Que enfrentou, de pé, todas as dores que uma mulher pode enfrentar. Dores de alma. Dores de coração. Que viu um Deus gerado em seu ventre ser morto da forma mais cruel. Viu seu filho morrer pela salvação daqueles que o torturavam. Alma transpassada por uma espada de dores.
<br />
<br />Bendita entre todas. Escolhida para trazer ao mundo a concretização da promessa de amor. Mãe do próprio amor! Senhora que não se cansa de pedir por cada um dos que tem como filhos. Mãe que ama incondicionalmente todos os seus filhos pela simples razão de serem seus filhos. Rainha. Presente dado por Deus a humanidade.
<br />
<br />Doce mãe que caminha silenciosamente ao lado de seus filhos, protegendo dos perigos e armadilhas, esmagando os insetos. Senhora sutilmente presente em todos os momentos, em todos os instantes. Presença que prefere passar por ausência.
<br />
<br />O mais perfeito elo entre Deus e a humanidade. Primeira a receber e a refletir a luz do Santo Espírito. Mãe, que não nos deu a vida, mas é fundamental para que vivamos! Presença que aquece e cuida, guarda e protege! Mãe Imaculada! Senhora de nossas vidas, Nossa Senhora!
<br />João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-30715802129948798982011-08-16T12:16:00.002-03:002011-08-16T12:24:53.628-03:00Conotação<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-L2Ok9FhQNtuS8_rZpqW95apODhyMf7cpAe9e2de7OlewBSRSbCcGuj66HZzOVwlFjQ-7eoZ1pMpQd2lLUeBlXwzM5qKfq6nPLz3kH7f4zzUdPo_sdprPBuER5g5BTS3XR1Evtjqo_Q/s1600/conota%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 229px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-L2Ok9FhQNtuS8_rZpqW95apODhyMf7cpAe9e2de7OlewBSRSbCcGuj66HZzOVwlFjQ-7eoZ1pMpQd2lLUeBlXwzM5qKfq6nPLz3kH7f4zzUdPo_sdprPBuER5g5BTS3XR1Evtjqo_Q/s320/conota%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641475114742865890" /></a>
<br />Sempre gostei de metáforas. Acho interessante a ideia de <span style="font-style:italic;">“personificar”</span> as coisas e de <span style="font-style:italic;">“coisificar”</span> as pessoas. Acredito que comparações nos permitem enxergar tudo com novos olhos, nos oferecendo novas maneiras de entendimento.
<br />
<br />Olhar para si com os olhos de outro, do mesmo modo que olhar para o outro como se estivesse olhando para si me parece muito saudável. Ensina, e muito! Mas temos <span style="font-style:italic;">“travas”</span> que muitas vezes nos impedem de pensarmos que agimos como alguém que está por perto. Gostamos de reprovar o outro sem chances de <span style="font-style:italic;">“recuperação”</span>, e muitas vezes, reprovamos sem percebermos que naquela <span style="font-style:italic;">“disciplina”</span> também estamos com as notas muito baixas.
<br />
<br />No meu entender, a <span style="font-style:italic;">“coisificação”</span>, a substituição dos papéis, a inversão das coisas... enfim a <span style="font-style:italic;">“metaforização”</span> é uma ferramenta que ajuda a quebrar estas <span style="font-style:italic;">“travas”</span>.
<br />
<br />Por exemplo, cada pessoa carrega em si uma porção de coisas não é? Lembranças, memórias, sentimentos, mágoas... o tempo passa, e vamos acumulando mais e mais situações... desprezando algumas, guardando outras... enfim, vamos partir deste pressuposto: cada um carrega em si uma bagagem.
<br />
<br />E partindo deste ponto, onde enxergamos cada um com um monte de coisas para guardar, vamos tentar nos percebermos como caixas. Pode ser? Isso, caixas. Aquelas que usamos para guardar as nossas <span style="font-style:italic;">“quinquilharias”</span>. Mas, como seres humanos que somos, não podemos nos imaginar como um depósito cheio de caixas iguais empilhadas... Cada um é cada um, logo, cada caixa é uma caixa.
<br />
<br />Algumas são maiores, carregam mais coisas, a maioria delas desnecessárias. Objetos quebrados, que não tem mais concerto e que já podiam ter sido jogados no lixo, mas a caixa prefere guardar. Essas são pesadas, cheias demais... e sempre que alguém tenta <span style="font-style:italic;">“carregar”</span> acaba derrubando alguma coisa. Quebra o que já estava quebrado, ou quebra algo que ainda podia ser útil, mas se perdeu pelo excesso.
<br />
<br />Há também as caixas pequenas. Que só guardam o essencial. Essas podem ser carregadas com mais facilidade, mas como o espaço livre para guardar novas coisas é bem reduzido, muitas pessoas têm medo deste espaço não ser suficiente para armazenar tudo o que pretendem. Têm também aquelas caixas de tamanho médio. Não tão leves como as pequenas, mas com bem menos peso que as grandes.
<br />
<br />As caixas variam não só quanto ao tamanho. As formas são variadas, assim como as cores. Algumas são escuras, opacas... não dá pra ver nada que tem guardado lá dentro. Enxergamos só algumas pontinhas que aparecem por cima. Outras, porém, são translúcidas, mostram grande parte do seu conteúdo de longe, só não conseguimos ver o que é ocultado pelo que fica mais exposto.
<br />
<br />Puxa como tem caixa! São tantos os tipos. Como já disse, cada caixa é uma caixa, seria impossível descrever todas as modalidades. Mas dentre as <span style="font-style:italic;">“categorias gerais”</span>, a gente pode ficar imaginando mais ou menos como somos enquanto caixa. O que estamos guardando de desnecessário, o quanto estamos pesando, quanto de nosso conteúdo está exposto... e podemos observar também aquelas caixas que ficam guardadas próximas de nós!
<br />
<br />Percebeu como é mais fácil se entender, e tentar entender os iguais, quando não nos vemos somente no sentido literal!? Vamos conotar um pouco mais a vida!
<br />
<br />No sentido literal ou figurado, algo que deve ser lembrado é que devemos manter em nossa caixa o que consideramos preciso. O que pode parecer pesado ou inútil para o outro pode ser necessário para mim. Também devemos deixar à vista aquilo que acreditamos dever. Se a caixa vai causar encanto ou repulsa no primeiro olhar, vai depender do olho de quem vê. Olho esse, que não compete a nossa responsabilidade... ele fica guardado em outra caixa.
<br />
<br />Somos um amontoado de coisas... o que esse amontoado forma não pode ser descrito nem pelo próprio amontoado. Mas cada um sabe mais ou menos o que carrega, e porque carrega.
<br />
<br />E acredito que é por aí que devemos ir. Tentando entender o que há em nossa própria caixa. Tem tanta coisa em nós mesmos para tentarmos desvendar! Por que quebrar a cabeça supondo o conteúdo das outras caixinhas?
<br />
<br />E a <span style="font-style:italic;">“caixinha”</span> deste texto carrega um grande amontoado de letras. Mas a metáfora me agradou, e achei que para esta caixa, essas eram as palavras necessárias, ainda que possam parecer muitas.
<br />
<br />Precisamos aprender a carregar o que nos faz bem. Assim como devemos nos banhar para nos sentirmos limpos, não pelo cheiro que os outros vão sentir ao se aproximar. Sejamos quem somos por nos gostarmos assim, não pelo peso que nossa caixa vai <span style="font-style:italic;">“aparentar”</span> aos demais.
<br />João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-43309057179908613452011-08-04T14:32:00.001-03:002011-08-04T14:35:09.634-03:00Não contavam com a “nossa” astúcia!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl-G-8aIGgoIu4in0m1mo7wFgoeNd0lHDFf0u_Mbg1khc3o022S4etn2r42k5yGE493m1d69CxL5DrBagIaHBqH4AMplSY7c7YnZcvDo262j6JfakbNjAtjzzCnQ0qZsvQB5hbnVkqXw/s1600/chapolin+colorado.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl-G-8aIGgoIu4in0m1mo7wFgoeNd0lHDFf0u_Mbg1khc3o022S4etn2r42k5yGE493m1d69CxL5DrBagIaHBqH4AMplSY7c7YnZcvDo262j6JfakbNjAtjzzCnQ0qZsvQB5hbnVkqXw/s320/chapolin+colorado.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637055687549308482" /></a><br />Crescemos acostumados com as imagens de super-heróis invencíveis. Fortes e indestrutíveis, sempre com um truque que surpreende o adversário e o extermina com um simples sopro. Heróis que têm vilões só para eles, vilões que tem por meta única destruí-los. Mas, por mais que tentem, esses antagonistas jamais conseguem se quer machucar os <span style="font-style:italic;">“intocáveis”</span> super’s. Mas com tantos heróis fortes e corajosos, por que será que escolhemos gostar mais do único <span style="font-style:italic;">“fraco”</span> e medroso?<br /><br />Entre tantos fortes, apenas um se mostra <span style="font-style:italic;">“fraco”</span> e assim se configura como o único forte de fato. É muito fácil enfrentar os inimigos quando se tem <span style="font-style:italic;">“super força”</span>. Mas enfrentar o próprio medo (que é na verdade o maior inimigo), só um entre todos os dos quadrinhos foi capaz de enfrentar. Claro que esse <span style="font-style:italic;">“enfretamento”</span> não ocorre com facilidade, e é preciso exclamar por muitas vezes <span style="font-style:italic;">“eu vou”</span> até que uma pequena centelha de coragem surja e nos impulsione a ir de fato.<br /><br />Isso, terceira pessoa. Ao tratar do <span style="font-style:italic;">“polegar vermelho”</span> esta é a forma verbal mais adequada. <br /><br />Nunca conseguiremos voar para parar um cometa. Nem tampouco saltar entre prédios e arranha-céus capturando bandidos. Mas olhe para a sua vida, e perceba quantas vezes você precisou encolher, ficar menor do que já é para resolver um problema. Tudo bem que também não tomamos as <span style="font-style:italic;">“pílulas de nanicolina”</span> (infelizmente), mas ainda assim, é metáfora é válida. <br /><br />Também não portamos a <span style="font-style:italic;">“buzina paralisadora”</span>, mas por muitas vezes já precisamos parar tudo, sentar e observar a situação de um modo mais tranqüilo para poder encontrar uma solução adequada!<br /><br />E a <span style="font-style:italic;">“marreta biônica”</span>? Ahh... essa todos temos! Claro que não é comum encontramos na rua alguém carregando um martelo gigante amarelo e vermelho (até porque daria muito na vista). Mas, todos portamos uma marreta biônica, acredite!<br /><br />Cada um sabe onde guarda a sua. Quais cores ela tem, e qual o seu tamanho. Não podemos vê-las, nem carregá-las, mas o que importa, é que cada um sabe que aquela força <span style="font-style:italic;">“biônica”</span> está ali, guardadinha naquele lugar que só ele sabe, para quando for necessário. <br /> <br />Não nos deixamos abater por qualquer <span style="font-style:italic;">“criptonita”</span>. Não precisamos voar sobre arranha-céus para escapar dos nossos vilões. Não é necessário visão de raio laser para enxergarmos o que precisamos, nem muito menos de uma identidade secreta para nos escondermos do mundo.<br /><br />O que faz um verdadeiro super-herói é a disposição de fazer o que pode ser feito naquele momento, com medo ou sem medo. É perceber que de algum modo a sua astúcia contribuiu de alguma maneira para que o pânico não fosse criado, e para que todos os movimentos fossem friamente calculados. Mesmo atrapalhado, medroso e não muito inteligente, sempre que precisar gritar <span style="font-style:italic;">“e agora quem poderá me defender?”</span> olhe para si e exclame em seguida:<span style="font-style:italic;"> “ainda bem que você está sempre aqui Chapolin Colorado”</span>.João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-36560940117450647272011-07-19T19:13:00.002-03:002011-07-19T19:18:30.773-03:00Cochilando por 20 minutos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7lI2CgSBc5DmjLEw9GHzi6H32T_Ko3DHVkfKoYGMogIJ1OYnaR5L_8JppVwcmefm9TXoaiBu_81WAg3zZta8iazG6ZGc5SlmrmIklIZucaSuE5U0fB4P0fauxaHTz9qDhDe5vKHAwQw/s1600/cochilando.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 211px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7lI2CgSBc5DmjLEw9GHzi6H32T_Ko3DHVkfKoYGMogIJ1OYnaR5L_8JppVwcmefm9TXoaiBu_81WAg3zZta8iazG6ZGc5SlmrmIklIZucaSuE5U0fB4P0fauxaHTz9qDhDe5vKHAwQw/s320/cochilando.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631190670578850802" /></a><br />É mais comum do que imaginamos. Colocamos um filme para assistir, até nos envolvemos com a história, então, um leve sopro de sono vai chegando pouco a pouco e de repente, não mais que de repente: cochilamos por 20 minutos e perdemos parte da história!<br /> <br />Às vezes os 20 minutos perdidos não fazem tanta falta, não comprometem o entendimento final do enredo. Outras vezes, perder os 20 minutos representa perder toda a história. Justo naquele momento em que os olhos se cerraram tudo aquilo que podia ser considerado como o mais importante aconteceu. E ainda há a possibilidade de se despertar tarde demais, e acordar a tempo de acompanhar somente os créditos finais.<br /> <br />Pode parecer mais uma loucura. Mas isso não acontece somente quando nos dispomos a ver um filme.<br /> <br />Por muitas vezes, <span style="font-style:italic;">“cochilamos”</span> e deixamos de ver algo que pode comprometer todo o andamento e o entendimento de nossa história. O <span style="font-style:italic;">“sono”</span> não nos deixa perceber todas as nuances de alguns personagens, e perdemos o <span style="font-style:italic;">“fio da meada”</span>. Depois tudo se torna confuso, sem sentido, algumas vezes até hermético! Mas como vamos entender algo que está acontecendo se justo naqueles 20 minutos determinantes estávamos cochilando?<br /> <br />È preciso ficar atento porque o cochilo vem justo naquele momento que parece ser de marasmo, mas que de fato é apenas uma preparação para que todos os nós da história comecem a ser desatados.<br /> <br />Quando se trata da sétima arte, o cochilo pode ser solucionado da forma mais simples. Compra-se outro bilhete. Se o filme estava sendo visto em casa, ainda melhor, pode-se assistir somente aqueles 20 minutos que foram perdidos por conseqüência do sono indevido. E isso pode ser feito por mais de uma vez, até que tudo fique claro! <br /> <br />Mas quando o cochilo não te deixa ver algo que se passa fora das telas, é tudo muito mais complicado. Essa <span style="font-style:italic;">“fita”</span> não tem como ser <span style="font-style:italic;">“rebobinada”</span>. E os 20 minutos são de fato perdidos. <br /> <br />E cuidado! Nesse exato momento você pode estar dormindo! Personagens determinantes para a sua história podem estar nesta cena que você está perdendo. Talvez o sono se prolongue demais, e depois nada mais será compreendido. E se o despertar for muito demorado, os créditos vão começar a subir, e nada mais vai lhe restar, a não ser esperar pelo <span style="font-style:italic;">“the end”</span>.João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-68082628553288117182011-07-18T15:39:00.002-03:002011-07-18T15:57:58.383-03:00Primeiro Aniversário! =)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTIjjYgYC1maipJ2tX0F9KvbbS-00Dzk6Div9GI1sftNDNwZZpad4ODMz4e-Cx22IMNxOCEt1ABvJlvB6QP6GQeFkMin0-BZl71oE9TM8se4jnqdQaZ7MV-BLQnmIYFjPHEf9u5lMXZQ/s1600/anivers%25C3%25A1rio.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTIjjYgYC1maipJ2tX0F9KvbbS-00Dzk6Div9GI1sftNDNwZZpad4ODMz4e-Cx22IMNxOCEt1ABvJlvB6QP6GQeFkMin0-BZl71oE9TM8se4jnqdQaZ7MV-BLQnmIYFjPHEf9u5lMXZQ/s320/anivers%25C3%25A1rio.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5630768563549757826" /></a><br />Entre linhas e traços, letras e palavras, frases e parágrafos cá estamos há exatamente um ano registrando ideias e idealizações, anseios e incompreensões, dúvidas e certezas.<br /><br />A princípio pode parecer que só foi mais um ano que se passou. Passamos mais um Natal, um carnaval, uma páscoa. Além é claro de dia das mães e um dia dos pais. Sem desprezar também um dia das crianças. Mas, esse último ano, de 18/07/2010 a 18/07/2011, não foi somente um amontoado de <span style="font-style:italic;">“datas comemorativas”</span>, embora no momento você não recorde de nada <span style="font-style:italic;">“extraordinário”</span>.<br /> <br /><a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2010/07/quando-assistimos-um-filme-de-uma.html">Talvez você tenha seguido um coelho até o seu destino final</a> ou <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2010/07/meu-melhor-amigo.html">talvez finalmente tenha se dado conta de que embora não parecesse, nunca esteve sozinho</a>! <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2010/09/porque-quem-encontra-um-encontra-um.html">Quem sabe não conheceu alguém que te faz feliz só porque está sempre por perto!</a>? <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2010/09/que-coisa-nao.html">Ou então descobriu que sua vida parece mais com um seriado de televisão do que você pode imaginar</a>! Já sei! <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2010/10/respeitavel-publico.html">Sentiu vontade de fugir com o circo?</a> <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2010/11/i-have-dream.html">Desejou</a>? <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2011/01/neverland.html">Sentiu saudades</a>? <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2011/02/e-inocencia.html">Sorriu</a>? <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2011/02/feliz-eternidade.html">Chorou</a>? <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2011/03/youre-everything_24.html">Rezou</a>? O quê? Nada disso aconteceu!? Ahh... já sei então! <a href="http://jhmedeiros23.blogspot.com/2010/11/its-my-party.html">Você fez aniversário</a>!<br /><br />Pois é! Embora não pareça, muito pode ter acontecido desde que nos vimos pela primeira vez no último dia 18 de julho! Guardamos mais 365 dias em nossa coleção, e se estamos aqui hoje, mesmo sem nada de <span style="font-style:italic;">“extraordinário”</span> para contar, agradeçamos pelo milagre da vida, que foi renovado em cada um de nós nesses últimos 365 dias. <br /><br />Nem tudo o que marcou foi escrito... algumas palavras soam melhor quando não ditas (ou escritas). Foi escrito aquilo que a inspiração permitiu, e se você acompanhou esse texto até agora, talvez esteja gostando das impressões e imperfeições que estão sendo registradas! Então, você que me diz, quer continuar me lendo por mais um ano!?João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-78374838937176677662011-07-08T17:06:00.002-03:002011-07-08T17:08:26.656-03:00Doce!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzqQNpykNlvcJC5QI4Hqh8j3uBjmSxAAVkdb1NWCLMORuljEHE3OtYlvC80d35FhkJZCx6_6add10IqJT3ddTnXCZ4Nv9G20sUhmUw-TS8Va7WDJTVbVOzpBhRju4HaexQGptfCCzFdA/s1600/doce.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzqQNpykNlvcJC5QI4Hqh8j3uBjmSxAAVkdb1NWCLMORuljEHE3OtYlvC80d35FhkJZCx6_6add10IqJT3ddTnXCZ4Nv9G20sUhmUw-TS8Va7WDJTVbVOzpBhRju4HaexQGptfCCzFdA/s320/doce.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5627075762732695938" /></a><br />Doce... doces... doçura... um sabor... um sentimento... uma situação... Enfim, quando nos referimos ao <span style="font-style:italic;">“doce”</span> em qualquer uma de suas representações, associamo-lo quase que imediatamente a algo de positivo, a algo que de algum modo nos fez, ou nos faz, bem.<br /><br />Você já deve ter percebido que sente prazer quando ingere generosas quantidades de açúcar. E ao contrário do que você pode pensar, isso não acontece porque você é guloso ou porque têm a <span style="font-style:italic;">“mente gorda”</span>. Essa é a mais normal das sensações e tem explicação química.<br /><br />O bem estar causado pela ingestão de doces está ligado à serotonina, substância que melhora o humor e que tem a sua produção acelerada com o aumento dos níveis de açúcar no organismo. <br /><br />Mas você também já deve ter percebido que não é somente o açúcar que adoça nossa vida! Vivemos situações que provocam sensações tão intensas quanto a ingestão de grandes quantidades de açúcar, sem ter colocado uma única balinha na boca! <br /><br />A felicidade é doce! O amor é doce! Sorrir é doce! E não há como negar, viver é doce! Claro que <span style="font-style:italic;">“viver”</span> pode não parecer uma doçura em todos os momentos, mas podemos comparar a vida ao chocolate: embora às vezes seja <span style="font-style:italic;">“meio amargo”</span>, não deixa de ser um doce!<br /><br />E como todo <span style="font-style:italic;">“doce”</span>, é preciso saber dosar o consumo... açúcar demais pode causar diabetes... e de menos, hipoglicemia! È preciso encontrar o meio termo e ficar por ali, sem pecar por falta ou por excesso!<br /><br />E lembremo-nos ainda que só cada um sabe a quantidade de açúcar que precisa colocar em seu café para que ele fique na medida certa... não queira basear o gosto de todos pelo seu! Você pode gostar de muito doce, mas o outro pode preferir algo mais amargo...João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-82989544287250602122011-07-05T22:03:00.003-03:002011-07-05T22:06:07.294-03:00A Volta!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikMoYN4WbEPQuRT6l1wcoRWxcTLrPFEVCmO-uHl_qNjyXCAZJuiSilrBlL5rPJZkWoGIBMJROGCShuG4-DSmKws9jgaYkjHXa7RZt7PR2VQuA2jcAisBBOAcUal1B_IbZPg9o_-r1F2g/s1600/retorno.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikMoYN4WbEPQuRT6l1wcoRWxcTLrPFEVCmO-uHl_qNjyXCAZJuiSilrBlL5rPJZkWoGIBMJROGCShuG4-DSmKws9jgaYkjHXa7RZt7PR2VQuA2jcAisBBOAcUal1B_IbZPg9o_-r1F2g/s320/retorno.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626038885135933250" /></a><br />E eis que como um raio de luz no meio da neblina vem à vontade de escrever! Desde que criado a pouco menos de um ano, o blog não havia ficado tanto tempo sem nenhuma postagem.<br /><br />Não aconteceu nada! Só a inspiração que não vinha! Às vezes pensei até que ela estava vindo, ensaiava alguns rabiscos, mas as letras não estavam combinando e as palavras não estavam conseguindo se acertar em frases que fossem do meu agrado.<br /><br />Abri agora o documento de um texto <span style="font-style:italic;">“pré pronto”</span>, para tentar (finalmente) concluí-lo... mas deu vontade de escrever sobre o meu <span style="font-style:italic;">“silêncio”</span> no último mês, e cá estão estes pequenos parágrafos.<br /><br />E vou terminar esse pequeno recado antes que ele fique enfadonho! Assim que der posto uma <span style="font-style:italic;">coisinha legal</span>! Noites de terça-feira me costumam ser produtivas... quem sabe não vem alguma <span style="font-style:italic;">coisinha legal</span> ainda hoje!? ;DJoão Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-70464597666672114182011-06-03T20:13:00.003-03:002011-06-03T20:28:49.459-03:00Só mais um clichê...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikJlKSSmviZHjtHvEmO6L-nDUkEEC4W_o-LK2pkYZkgYDKfqx3tRvLK1OT6xvYlI-kBYS9RyhdLEiuYYoTNSicwn04fOe9NOer0hMYQYAP_PXZWKKRaVqOQmh_tvmSsFoBVMtQ_ZKPRA/s1600/s%25C3%25B3+mais+um+clich%25C3%25AA.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 265px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikJlKSSmviZHjtHvEmO6L-nDUkEEC4W_o-LK2pkYZkgYDKfqx3tRvLK1OT6xvYlI-kBYS9RyhdLEiuYYoTNSicwn04fOe9NOer0hMYQYAP_PXZWKKRaVqOQmh_tvmSsFoBVMtQ_ZKPRA/s320/s%25C3%25B3+mais+um+clich%25C3%25AA.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5614136074235534978" /></a><br />Não é de hoje que dizem que depois da tempestade vem a calmaria, não é de hoje mesmo! Também não é nada atual aquele outro dito popular que diz que nas nuvens mais negras é que se cai a água mais pura. Talvez possa estar enganado, mas quando ouvimos falar muito sobre uma coisa, passamos a desacreditar, muitas vezes desacreditando a verdade.<br /><br />Já parou para analisar como realmente depois de uma tempestade tudo fica mais tranquilo? Como tudo parece realmente mais calmo... mais limpo! <br /><br />A água lava, e ao lavar, leva aquilo que está acumulado, que estava provocando manchas. Em cada gota, um toque de purificação. Em cada pequeno sopro, um pouco menos de poeira. Lava, levando aquilo que pensou que podia interferir em seu curso. Às vezes devasta, assusta, arranca; enquanto em outros momentos escorre como sutis lágrimas no rosto de uma criança. Mas em todos os casos, limpa, torna puro.<br /><br />E o mais encantador é que esse poder de limpeza não é somente físico, e o clichê pode ser metaforizado. Quantas vezes, para esvaziarmos o coração e nos sentirmos mais limpos, é preciso que derramemos uma verdadeira tempestade de nossos olhos. E podemos observar também que algumas lágrimas levam embora muito mais coisas do que um tsunami. <br /><br />Quando absorvemos coisas demais, quando acumulamos muito, assim como as nuvens, ficamos <span style="font-style:italic;">“carregados”</span>, com um semblante escuro. Mas ao contrário das nuvens, que naturalmente se esvaziam, muitos não sabem como se esvaziar. O processo de limpeza não acontece mais com naturalidade. E aquilo que podia ir embora em forma de lágrimas fica armazenado e, em alguns casos, até petrifica. <br /><br />E assim, muitos vivem eternamente na escuridão, sem procurar a calmaria por medo da tempestade. E sem passar pela tempestade, a calmaria não vai chegar, a água precisa ser derramada para que tudo seja lavado.<br /><br />Tudo bem! É certo que tudo isso não passa de mais um clichê. Clichê que como tantos outros guarda um pouco (ou um muito) de verdade.João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-76164462140976214432011-05-20T20:45:00.003-03:002011-05-20T20:49:36.501-03:00Todos somos "Um"<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUtFTLJvUdEDfg2dBKMHIfq23MxrkvFPTljmsRthhy7lPezxhesbd5jU6_mxp7iHupcLJCgsK5-Bbfjr5CiSwAFXjzI9aogXc5aGT8WHFDn2AZrdkE3RatCKn6YJls4iC0klruKuVNvA/s1600/todos+somos+um.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 163px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUtFTLJvUdEDfg2dBKMHIfq23MxrkvFPTljmsRthhy7lPezxhesbd5jU6_mxp7iHupcLJCgsK5-Bbfjr5CiSwAFXjzI9aogXc5aGT8WHFDn2AZrdkE3RatCKn6YJls4iC0klruKuVNvA/s320/todos+somos+um.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5608948998433510018" /></a><br />São tantos rostos. Tantos olhares que se cruzam e nada encontram. Tantos passos que traçam caminhos opostos ou paralelos. Histórias que se cruzam, mas não se misturam. Vidas que passeiam ao lado de outras vidas sem conhecê-las, sem ao menos fazer parte delas. Tantos, e ao mesmo tempo, nenhum. <br /><br />Perdemos o costume de olhar nos olhos do outro. De tentarmos enxergar algo mais que a visão nos permite, e caminhamos juntos, como se estivéssemos sozinhos. Agimos como se não houvesse nada além de nós mesmos. As ruas estão cada vez mais parecidas como selvas. Voltamos a ser <span style="font-style:italic;">“homens das cavernas”</span>.<br /><br />Passamos por tantos, como se não passássemos por ninguém. E não nos damos conta de um pequeno detalhe: todos aqueles<span style="font-style:italic;"> “desconhecidos” </span>estão sendo esperados por alguém. Em algum lugar, muito provavelmente, pelo menos uma pessoa está pensando naquele que para nós é um <span style="font-style:italic;">“desconhecido”</span>.<br /><br />Em casa alguém pode estar preocupado porque o <span style="font-style:italic;">“desconhecido”</span> não telefonou ainda. Enfim, aquele que não conhecemos é assim como nós, vive! E muitas vezes passamos por eles como se não fossem nada. <br /><br />Já pensou que aquele rosto, que para você é só mais um rosto, pode ser na mente de alguém o que há de mais belo no mundo? Percebe que não somos, nem nunca seremos, <span style="font-style:italic;">“protagonistas”</span> do mundo, como por muita vezes chegamos a pensar?<br /><br />E o melhor nisso tudo é justamente isso! Ao mesmo tempo em que não somos ninguém em um amontoado de pessoas, somos únicos em algum lugar. <br /><br />Pelo menos uma pessoa pensa em você antes de dormir. Pelo menos uma pessoa precisa de sua presença, só por precisar. Pelo menos uma pessoa lhe distingue no meio de qualquer multidão. E, como você faz o mesmo por várias pessoas, talvez não sejam poucos os que fazem o mesmo por você. <br /><br />E, como sempre, o saldo é positivo... Embora sejamos apenas<span style="font-style:italic;"> “mais um”</span> na multidão, para alguém, esse <span style="font-style:italic;">“mais um”</span> pode ser o único <span style="font-style:italic;">“um”</span> que faz alguma diferença!João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30438372948864226.post-56914847805544005822011-05-13T13:45:00.002-03:002011-05-13T13:49:14.049-03:00Ver melhor ^^<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSdVKUMIK6HPwZCUCE6FZL0wpB-g8OSLuPRzqJytlFxXvGYZZyFKzZXmW5hYwPlkle72T41ubloVpyy6ZOFb35TRXWUsaSW_It3Y9bV2dlSsImgDhO5Y_pjixwP5xSWn7RqIRTaOv-hQ/s1600/luz+vermelha.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 268px; height: 209px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSdVKUMIK6HPwZCUCE6FZL0wpB-g8OSLuPRzqJytlFxXvGYZZyFKzZXmW5hYwPlkle72T41ubloVpyy6ZOFb35TRXWUsaSW_It3Y9bV2dlSsImgDhO5Y_pjixwP5xSWn7RqIRTaOv-hQ/s320/luz+vermelha.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5606243788300493010" /></a><br />Há bem pouco tempo eram estranhos. Muito provavelmente me encontrei com algum ou vários deles em outras oportunidades, mas ainda não nos conhecíamos, ainda não sabíamos que Ele nos levaria para o mesmo lugar no mesmo dia.<br /><br />E eis que além de nos conhecermos, percebemos que é como se sempre tivéssemos nos conhecido. São menos de dois anos que representam toda uma vida. Uma nova vida. <br /><br />Eles surgiram como que luzes. Luzes que vieram iluminar lugares que estavam escurecendo. Luzes que permitiram novos olhares, que iluminaram o que ainda não tinha sido visto. Que deram um novo sentido a tudo e a todos. <br /><br />Até as cores ganharam novos significados. E hoje percebemos que o vermelho, por exemplo, nos faz <span style="font-weight:bold;">ver melho</span>r, e muito melhor.<br /><br />Claro, não são estrelas. Todos são satélites que refletem a luz que recebem do Único que tem luz própria de fato, mas eles precisavam estar lá para que essa luz fosse refletida. <br /><br />E quando estão por perto não se cansam de iluminar mais ainda. De mostrar que nossos tímidos um ano e dez meses são somente os primeiros passos, de um caminho que a gente consegue ver melhor pouco a pouco. <br /><br />E hoje não há mais nada de estranho. Estranho seria se eu não amasse cada um. Nas igrejas, uma luz vermelha indica a presença viva de Jesus no Sacrário; em meu coração, luzes vermelhas indicam a presença viva de Jesus em minha vida!João Henrique!http://www.blogger.com/profile/15096186294020164189noreply@blogger.com5